Em encontro da UVB, Angelo Coronel destaca o que precisa ser feito para mudar o Brasil
Após agradecer pelos votos que o tornou senador, reafirmou o compromisso com a defesa do municipalismo e dos vereadores.
Expressou que Brasília precisa descer do planalto para a planície e conhecer os problemas das cidades, destacando, de forma especial, o papel do vereador para ouvir e atender as diversas demandas da sociedade, e motivando os vereadores a se orgulharem da sua missão de político.
Reforçou a necessidade de se regular um novo Pacto Federativo, desconcentrando as receitas da federação, estados e distribuindo com os municípios, lembrando que já foi prefeito e por isso entende o que cada prefeitura passa com os cada vez mais escassos recursos.
Destacou que não há remédio para o Brasil se não for pela política, pelo diálogo: “Pelo ritmo, segundo as normas constitucionais, o país não irá para frente. Ninguém aceita mais imposição. Temos que tolerar, incluir e dialogar”. Lembrou ainda que, enquanto presidente da Assembleia Legislativa, incluiu a defesa dos vereadores, prefeitos, dos municípios.
O senador eleito disse que pretende levar para o senado a discussão de uma constituinte para as reformas políticas, tributárias e fiscal, se colocando como um porta voz da mudança: “Hoje, todo mundo acha que tudo está errado e quem está dentro não quer mudar nada. Essa é que é a verdade”.
Evidenciou que a independência dos poderes precisa ser exercida na plenitude, no Brasil. Com harmonia entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, mas sem subordinação: “Como vocês não deve se subordinar a prefeito, como a gente aqui não deve se subordinar a governador e como eu não irei me subordinar a presidente da República”.
Ainda destacando a importância do Poder Legislativo, conclamou uma autovalorização, começando pela base, que são os vereadores: “Levantem a bandeira da independência do Legislativo e vocês serão felizes na vida pública. É preciso ter papel decisivo e não apenas ratificador”.
Concluiu dizendo que é preciso mudar a forma de governar, compartilhando poderes para acabar com a corrupção e melhorar a vida do povo com mais saúde, educação: “O povo mostrou que quer mudança. Comecemos mostrando mudanças nas relações entre os poderes: mais harmonia, menos submissão”. E finalizou dizendo que irá ser uma voz em defesa e valorização do nordeste, se colocando para isso na disputa pela presidência do Senado.
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